MUSEU EXPLORATORIO DE CIENCIAS

Proposta enviada para o concurso internacional do Museu Exploratório de Ciencias da UNICAMP - Celomar da Silva, Marcelo Muniz , Valdir L. de Andrade Jr. e Vinicius Nogueira da Silva

Diretrizes do Projeto

Tornar o espaço do museu elemento de inclusão, numa proposta receptiva de possibilidades de uso.
Pensar no museu como um espaço multivalente, em que a arquitetura permita ser palco para uma instituição dinâmica, que se amplia e se renova conforme a ciência.
Valorizar a praça Tempo e Espaço, explorando os potenciais de sua localização, e vincular o Café Pôr do Sol à praça, afirmando-a como elemento participante e importante da proposta.
Explorar o desnível topográfico como fator que cria possibilidades e, também, como elemento gerador de espaços e de flexibilidade.
Entender a dinâmica do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, pensando seus espaços como multivalentes, que se alteram e recebem toda a diversidade das atividades humanas ali realizadas.
Permitir a comunicação e as possibilidades de articulação entre os diversos níveis e espaços propostos.


Intenções de Projeto

Pensar nos espaços do Museu requer mais do que entender o problema funcional ou prático de sua concepção.
No caso do Museu de Ciências Exploratórias da Unicamp, é impositivo que se pense na dimensão peculiar das suas atividades, no seu caráter e nas suas características enquanto espaço de construções coletivas, sejam elas de natureza social, ética ou científica.
O espaço do Museu pretende ser inclusivo, explorado, da mesma forma que um ser humano busca pelo novo, desvenda e descobre algo sem medo.
Ser um espaço que se estende além de suas paredes, vivo, que explore nossas reações e interpretações acerca das coisas. Uma proposta que receba de braços abertos todas as atividades realizadas hoje, bem como, as que ainda possa receber no futuro.



Soluções Arquitetônicas

O museu foi projetado a partir de uma visão plural, resultante de suas atividades múltiplas e de configurações do local.
A proposta tem como origem uma superfície que busca articular e propor situações de acordo com as especificidades de cada setor e uma cobertura que gera possibilidades ao longo de toda a proposta: muitos significados em um só elemento. Essa cobertura é estruturada por um eixo-espaço que se relaciona e se comunica com todo o projeto, originando a estrutura geral da edificação e orientando as demais necessidades como uma coluna vertebral. Seu traçado acessível compatibiliza a topografia, intuindo a experiência espacial de um ambiente que pretende mais do que levar a algum lugar, sê-lo também.
Além disso, o eixo-espaço busca ser uma praça de livre apropriação, apta a receber inúmeras atividades e significados, afirmando o espaço do museu como lugar receptivo ao que é e ao que possa vir a ser.